segunda-feira, 16 de julho de 2007

A NEO-Contracultura


Em tempos de se ouvir muita zuada e pouco som, de se ver muita estria e pouca bunda, de se ver pornografia em novela das sete em tempo de férias escolares com a figura de um anjo que come flor na hora da janta, enquanto muitos iludidos, não têm nem o que comer.


Em tempos de comemorar aniversário, deixando fora de casa os próprios inquilinos. Trazer ritmos e uma cultura diferentes esquecendo sua própria cultura formada por "zabumba trianglo e sonfona"? Sabemos que a integração entre povos é para ser praticada(Tah aí o Pan), mas esquecer os nossos velhinhos e vizinhos já é falta de educação e pagar caro por isso pra mim é burrice.


Qual seria a solução? Precisamos de uma contra-cultura urgente. Precisamos de mais Rogérias e Almérios, de mais Zés do Estado que tocam pífano com alfaias. Precisamos de mais pólos alternativos, agroboys e beatnicks. Não os formados nos EUA em 50, intelectuais contra o consumismo e o otimismo do pós-guerra americano, o anticomunismo generalizado e a falta de pensamento crítico, mas precisamos de Mangue-boys e a transformação sócio-cultural de dentro de nossa própria raiz.


Se afastar da cultura do Barro em função de sua valorização da Terra pela Terra e não pelo seu esquecimento, mas descobrir através de ícones caruaruenses como os álvaros Lins, os Austregésilos de Athaídes, Josés Condés e os Nelsons Barbalhos. Desapegar um pouco das comédias e paródias dos ludugeros e Otropis e avaliar mais os tons críticos e as agulhadas dos Sobreviventes, Zabumbas e os Sangues.


Devemos voltar com a mobilização e contestação social utilizando os novos meios de comunicação em massa, inovando estilos, resumindo como uma cultura underground, cultura alternativa ou cultura marginal, focada principalmente nas transformações da consciência, dos valores e do comportamento. Abandonar bares e bebedeiras e passar a entender o mundo através das idéias e das letras. Com algumas iniciativas poderemos instituir uma NEO-CONTRA CULTURA e daí quem sabe aprenderemos a eleger e a destronar, como a Primavera de Praga de 68.


Mudanças são precisas, não disse que será fácil ou que já está tudo pronto que só é pedir em algum balcão como uma COCA-COLA, e sim que precisamos de um engajamento e através da educação fomentar heróis. Temos o cinema, o rádio e a TV. A alternatividade é uma solução. Na verdade eu ainda não encontrei a minha mas continuo procurando. Seguindo com raiva de LOBÃO.


Adoraria receber comentários e quem sabe idealizamos uma discussão sobre música, cinema, tv, culinária, turismo, sei lá qualquer coisa que possa aproximar duas ideologias.

2 comentários:

Oficina de Fotografia de Caruaru disse...

Fessor!!!
Eu já disse q qndo eu crescer qru tirar fotos maravilindas assim = ao sr.?!
Concordo plenamente com o post!
Se houvesse uma educação maior em relação a nossa cultura,não teria tanta poluição sonora.Pq chamar essas coisas que só tocam pornografia,de banda até um crime.
Se houvesse mais projetos,como o de Valdir Santos,por exemplo, q incentiva as crianças e adolecentes a se interessar mais e a aprender mais sobre a cultura nordestina,fazendo com q esses possam valorizar mais a a nossa terrinha ao invés de valorizar bandas do exterior ou mesmo essa poluição sonora em q algumas pessoas insistem em chamar de banda.



bjux



Camilla Costa

Arjuna Amorim disse...

É isso ai!!!
neo contra cultura!
Recomendo muita filosofia a maneira classica (pratica)
e
Um heroi: V

\m/

qualquer coisa:
hey_jow@hotmail.com