sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Meu Natal

Sentado, sozinho, é natal. Cumpri com muito ânimo a maioria dos ritos natalinos. Família, amigos, parentes, agregados, parecia uma despedida a muitos, mas ... não assim será. Das lembranças, dei boas risadas. Dei cana ao bebo, dei comida aos bixos, atenção a todos e aqui estou eu. Sentado, sozinho, ao som de uma guitarra solista. O cantor diz que esta seria uma música de amor. Na verdade, um tunel do amor. Como fazer poesia com esta confusão de significados. Cinco cágados e três topeiras. A previsão do tempo diria que o verão chegou, e que tardes de carregadas chamariam um bom orgânico arábico que provavelmente deixará um delicioso aroma no ar. Dentro de minha cela, solidão. Paredes brancas revelam botões no acolchoado. Correntes permitem movimentos limitados. Das necessidades adquiridas na sessão da tarde me lembro de quem gosto e da temperatura que insiste em aumentar, sonharei com o frescor de uma boa noite de sono.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

O que pode nos ensinar?

Uma toyota carregada de cebola

....


Um cagão decente


Como repetiria César: Genial!!

Lama de Catatumba, eu tomei

Chego eu, enfadado, enfatigado, estuperfato, encaliçado, enrigecido e outros ens a mais... como cerimônia para um bom início de descanso vou até minhas quatro bocas e começo um ritual. Com aquele caldeirão mágico (Xamãs dariam a vida para a elaboração de receitas e feitiços) seleciono da melhor água possível (não se está fácil uma boa água para o consumo), escolho um metal nobre de tonalidade diferenciada (não se tem mais orgânicos, daí funciona na base de agrotóxicos), e me impressiono com a técnica italiana utilizada no processo.

Como mágica faço fogo. A concentração e o poder das chamas começa a me deixar admirado (há 9 meses não chamo o senhor repositor de cilindros BUTANO). Exponho o fundo do caldeirão sobre uma daquelas chamas. Por algum tempo contemplei seu design. O aquecimento... a precipitação...

As divisões do metal que intrigam a física, a gravidade que é desafiada pelo fervor. As tranferências de energia fazem ebulir, subir e evaporar boa parte do composto. O erro na medida do ingrediente, faz criar um monstro, algo quase imperdoável. A impaciência sobre o tempo do processo, o reclamar do caldeirão feito em alumínio, o Estalo que até agora não o vi estalar.... o assopro avisando o vazio.

O conceito é claro e diz claramente: Para usar, saiba usar. Para meu pecado e penitência acabei exagerando nas doses.

O resultado do infeliz:

Negro como a noite sem lua.
Saboroso como aquele primeiro beijo consciente.
Forte feito a formiga que levanta até 50 vezes o seu peso.
Ligêro feito coito de cuelho...
AMARGO, puta que pariu... que amargor da mulesta!!!
Poderia aqui dizer inúmeros adjetivos para minha criação, mas a preferi chamar atenciosamente de Lama de Catatumba.

Pensei que não conseguiria, mas finalizei um processo.... flocos de milhos cozidos, leite qualhado acidificado com uma cultura bacteriana, farinhas de trigo, água e sal. Foi esta a minha base alimentar daquela noite em que fiz o teste prático da Moka. (Genial, como diria César).


Nota de pé de texto: A primeira vez que ouvi o termo foi driblando noites de trabalho junto à Virgulino Ferreira, vulgo Lampião, nos tempos da TVI. A Moka utilizada e referida pertence a Linus, o garotinho e mlhor amigo do Charlie Brown, cujo é carinhosamente um apelido concedido a mim por Giusa.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Ritos Tibetanos




Pros que se interessaram ... Segue os ritos.

Como virar um superman, sayajin, NEO ou a Bobacayana

Descobri algo que poderia mudar o mundo. O método é simples e bastante prático. Selecione uma cobaia. Caso queira testar em si mesmo é bacana, pois não será preciso de nenhum termo de responsabilidade.

Deixe sua cobaia, ou você mesmo, sem 21 noites de sono completas, digo dormir menos que seis horas diárias. Boa dica é acordar o indivíduo durante madrugadas (ótimo para períodos de TCC, ou semanas incessantes de trabalho). deixe-o irritado.

Passado este tempo, o desgaçado estará quase um zumbi. Olheiras profundas, cansaço, indisposição, mal humor. Escolha um bom fim de semana, digo bom, daqueles que são necessários se transformar em dois para dar conta de toda a agenda.

Adicione duas doses de tetrahidrocarbinol (principalmente daquelas sem condimentos, álcool, melaço, ou algo químico. (Quanto mais puro o tetra ... melhor será o resultado). Na fase das aplicações do Tetra é importante certificar-se de que a cobaia não durma durante 48 horas. Use moderadamente em intervalos de 6 horas para cada dose, pode ser mais de duas (pros que gostam).

Dê pólen, (pólen, isso mesmo, pólen, que é responsável pela fecundação de óvulos de plantas), Uma dose diária, pode ser encontrado em qualquer boa casa, especializada, em produtos orgânicos. (foi massa descobrir como os passarinhos se alimentam)...

Em seguida, adicione uma boa dose de composto arábico orgânico feito em moka, 500 ml, são suficientes. Nesta fase é natural está com todas as portas da percepção aguçadas.

Ao término do combustível, digo, o velho e bom orgânico arábico dedique vinte minutos de sua estressante tentativa de auto-mutilação e pratique os cinco ritos tibetanos... Estes mesmos podem ser encontrados facilmente no youtubiu .... Feitos os ritos, que duram em média, no máximo, estourando, 20 minutos... será perceptível a famosa 'Instiga', despois deste processo só fica faltando uma boa dose de epinefrina, que pode ser 'consumida' injetada, mas preferivelmente tente produzir no próprio organismo, tipo... entrando em uma briga... eu particularmente prefiro a velocidade... (estrada + 140 km/h = satisfaction).

Com a boa dose deste hormônio haverá um estimulo do coração, cronotrópica positiva, será elevada a tensão arterial, sem falar que isso será hiperglicemiante. Ao final dessa pequenissima maratona... e conseguirás correr uma se quiseres, estarás apto a trocar tapas com um superhomem, ter o torque de trator, a velocidade de uma Haya e cerca de 24 horas fritando, conscientemente, claro.

Um pequeno problema percebido ainda é a depressão pós-sináptica, mas as reações são individuais e variam de organismo a organismo. Quem testar e quiser relatar a experiência ... sinta-se em casa. Ah... Quer prolongar o efeito ultra-mega-power continue abastecendo a máquina com Tetrahidrocarbinol + 1,3,7-trimetilxantina + pólen + Ritos Tibetanos e adrenalina. O resto só você pode saber.


Como diria MD2, uma nova versão para uma velha canção. Um recorte
do Programa Bem Brasil, exibido pelo canal Cultura em 22/09/2007

À primeira vista

Quantas doses foram tomadas e com quantas pessoas cruzei os olhos? Sendo assim, para quantos entortei a vista? Que estrada percorri a quem me visitar? Sei que alguém me espera. Dentro ou fora de casa? Perante a instabilidade visual regurgito maciços protéicos que derivam a puta linha fina que percorre do bulbo nervoso ao gástrico centro emocional da minha maior precipitação.
Torpor inerente a mililitros de centeio, milho ou cevada fermentada, que importa?!. Minha cabeça se assemelha a volubilidade de um mar revolto que se choca em praias rasas. À primeira vista... condensamento especular, vasodilatação, constrição pupilar através de um fel aromático, fulga memórica, metempsicose cromática. Vicissitude desidratação que só se cura com óxido de diidrogênio. Quase impossível para quem só pensa em orgânico arábico.

Samsara

Sentimentalmente me sinto etéreo
Pessoalmente me mostro forte
Sem precedentes vibro em instantes
Defendo da forma mais deselegante
Insulto como em um poema surdo
Em preâmbulo determino sensatez
Exalo mimeticamente perseverança
Os vês do teclado não respondem
Erdades não ditas em histórias mau contadas
Ciclos que não se fecham.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

O Narciso e o Mané-Gostoso


Em andanças, deadlines, em meio a horários extendidos e muito saco, trabalhar pode ser divertido. E deve ser. Nada melhor que conhecer pessoas. Este na foto sou Eu (o que aparenta ser mais novo), e o outro é somente o cara que criou o Mané Gostoso. O senhor Otávio José.



Desconexo

Tarantiniando Platão, a poesia se desconstrói a-socraticamente. Não houve quem ensinasse, ou quem o faça. Dor, assim como o primeiro gole travoso do scotch conduzem empíricamente a profusão de idéias. A sistematização surge em meio ao vago. homericamente atravesso o litro. Insanidade temporal, epilepsia memórica, fulgor inerte a espelhos desconexos. Cristalização glandular e dacrigelose que insiste em surgir a volta e meia. Antes eu tivesse protanopia e deuteranopia. Pelos menos não me chocava tanto.

Medo

Como ideologicamente uma cor altera a percepção?
Como funcionalmente um corrimão ajuda a locomoção?
Como estruturalmente uma coluna mantêm uma instituição?
Como analogicamente uma figura se torna uma produção?
Como sinteticamente uma nova droga cria destruição?
Como sexualmente o mundo vive uma infestação?
Como anacrônicamente me insiro nessa perturbação?
Como sociologicamente sobrevivemos a esta situação?

Não quero mais respostas científicas, não mais!

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

domingo, 6 de dezembro de 2009

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Praia caruaruense????


O pior erro do serumano é não saber agradeçer o que possui.... Sendo assim, "vamos a la Plaja" Seek and destroy

Messias

Uma nova experiência. Um conceito de salvação foi instaurado. Uma pessoa alegre que bebeu, riu muito, orientou milhares e deles fez seguidores. Ganhou o Nobel da paz e assinou um protocolo que teoricamente salvava um planeta inteiro, massa maciça orgânica que reservava condições ideais para a sobrevivência de envólucros de excremento. Produtores de lixo, predadores de recursos naturais de todas as categorias. O cara, político, oferece uma esperança não convencional, incômoda e incomodou.

As corridas tecnológicas não deram tanta rentabilidade quanto a destruição desenfreada. Uma convenção, seguranças por toda a parte. Correria, gritos, horror, 11 de setembro repetido em um só corpo. Alguém, sem face carregando quatro quilos de ciclometilenotrinitramina e aditivos plastificantes fez o suficiente para exterminar tudo em um raio de aproximadamente 25 pessoas, digo aproximadamente porque não sobrou muita coisa de muitos. Dizem que a ação foi suficiente para gerar ondas de compressão capazes de iniciar a fissão nuclear de uma bomba de urânio-235. Não houve uma contagem verdadeira do fato. Alguns poucos protegidos por kevlar, que não é uma divindade, mas proteje bem, continuaram intactos, digo na parte protegida, o resto até agora não foi encontrado.

O caos mundial foi novamente instaurado. Em pouco mais de 10 anos a massa maciça, habitat de excremento humano tem em páginas celulósicas e telas de Led o registro de mudança de paradigmas e de desconstruções. Socialistas ameaçam, nazistas contraatacam, latinos revidam, caças franceses não dão chá para zeppelins subatômicos. Torpedos, submarinos, jatos e tanques. Amazônia, um quital estrangeiro. Sequestro de líderes mundiais. Um buraco em uma fossa abissal, inclinação no eixo rotacional terrestre, nuvens de poeira tóxica, iunundações, pestes, contaminações bacterianas por elementos nunca vistos adormecidos da pangeia ártica. Profeticamente o mar virou sertão e o sertão virou mar. NAda parecido com a bosta do 2012. Apenas a Chapada mostrou-se uma tábua de salvação. Ninguém percebeu, mas Obama era.... tipo, um messias e ninguém viu.



quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Heróis barbados




Tantos putos sem ter o que fazer ... e eu aqui (escrevendo besteras) ... Você... já sabe.
Eles colocam barba nos heróis e eu registro momentos, em palavras ou imagens. Quer conferir o trabalho do puto, vai lá vanjamrgan.blogspot.com

Deep throught the madness

Sorrateiramente me escondo
Corro como quem foge do perigo
Apenas minha própria sombra me acompanha
Desvio de aparadeiras e centros
Atravesso vãos e exponho subterfúgios
Palpitando revelo esconderijos
Um receptáculo que abrigou pisantes
Mantenedora de mantimentos médicos
Segredos em meio a utensílios
Um envelope, uma fotografia, um portal
Uma memória latente, um medo, delírios ígneos
Habilidade posta em prova, controle
Ofegante dilatação de sólidos
Expansão valvular, excitação alveolar
Sinapses em retrocesso, estagnação temporal
Estreboscópico insano imerso em realidade quântica
Energia cinética química mutante
Poder nuclear virtual e visão musical
Notas esquecidas no preto e branco da tonalidade
Sistemas sensoriais como jardins inertes
Um balão, dez mandamentos
A verdade não contada, abandono karmico
Fino frio fio de prata abdominal
Um chacra, dois chacras, alinhamento
emanação centrífuga através de celeste desencanto
Lapso cósmico, sansara à vista
Mais uma eternidade vivida num instante
Ilusão transitória ... interferências ....