sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

À primeira vista

Quantas doses foram tomadas e com quantas pessoas cruzei os olhos? Sendo assim, para quantos entortei a vista? Que estrada percorri a quem me visitar? Sei que alguém me espera. Dentro ou fora de casa? Perante a instabilidade visual regurgito maciços protéicos que derivam a puta linha fina que percorre do bulbo nervoso ao gástrico centro emocional da minha maior precipitação.
Torpor inerente a mililitros de centeio, milho ou cevada fermentada, que importa?!. Minha cabeça se assemelha a volubilidade de um mar revolto que se choca em praias rasas. À primeira vista... condensamento especular, vasodilatação, constrição pupilar através de um fel aromático, fulga memórica, metempsicose cromática. Vicissitude desidratação que só se cura com óxido de diidrogênio. Quase impossível para quem só pensa em orgânico arábico.

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