sexta-feira, 29 de maio de 2009

Uma boa música faz bem 01

Dizem q boas composições refletem nosso estado de espírito. No mês de nascimento meu, me deu uma vontade de escutar PinkFloyd q me fez buscar antigos albuns, escutar novos, estudar o psicodelismo e assistir The Wall Pela nésima vez. No mais....
TRago uma composição.....


The Final Cut (Waters)

Through the fish-eyed lens of tear stained eyes
I can barely define the shape of this moment in time
And far from flying high in clear blue skies
I'm spiraling down to the hole in the ground where I hide.

If you negotiate the minefield in the drive
And beat the dogs and cheat the cold electronic eyes
And if you make it past the shotgun in the hall,
Dial the combination, open the priesthole
And if I'm in I'll tell you what's behind the wall.

There's a kid who had a big hallucination
Making love to girls in magazines.
He wonders if you're sleeping with your new found faith.
Could anybody love him
Or is it just a crazy dream?

And if I show you my dark side
Will you still hold me tonight?
And if I open my heart to you
And show you my weak side
What would you do?
Would you sell your story to Rolling Stone?
Would you take the children away
And leave me alone?
And smile in reassurance
As you whisper down the phone?
Would you send me packing?
Or would you take me home?

Thought I oughta bare my naked feelings,
Thought I oughta tear the curtain down.
I held the blade in trembling hands
Prepared to make it but just then the phone rang
I never had the nerve to make the final cut.

"Hello? Listen, I think I've got it. Okay, listen its a HaHa!"

Quem quiser a música é só pedir, baxar, comprar, tudo vale. MAnda e-mail e eu disponibilizo os quase 15 cd's q tenho huahauhaua. A tradução. Pow.... Pai dois burros acha facim.

Um comercial, no mínimo, interessante

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Relato de uma noite de um só ser

Mais uma noite daquelas. Um poste q ilumina a janela. A asma crônica q incomoda. A bomba q esqueci no trabalho. Discussões ao telefone, solidão. Uma tônica é o melhor amargo que a noite traz. o silêncio ensurdecedor atravessa janelas. David Gilmour acompanha e perturba lancinante. O estômago reclama fome. O cansaço distorce a disposição. Na sala, um colchão verde inflável, no sofá roupas. Na noite seguinte, provas testes, representações, outro mundo. Esforço, pia, fogão, Café. Ahhhhh, café! Companheiro inseparável, amargo porém revigorante. Até nisso a maré não tah boa. Na caneca se erra o ponto do doce e ele entra travando. Insônia, impaciência, cama, cobertor, puta. Nada de bom pra se vê. O cançasso aperta. Ofegante, no relógio duas e meia, um caco. Uma partida de xadrês e nenhuma concentração . Desespero. Medicação. Nada. Levanta, se troca. BR. Tontura, tortura. Medicação, alívio. Fome. Até o cachorroquente está fechado. Casa, outra dose e quem sabe alugmas horas de sono. Bela noite para se pensar em escrever.

Caruaru visto como nosso quintal

Qual q seria a vantagem d morar no CUtuvelo do Mundo. Numa cidade que até então poderia ser chamada de pacata, se não fosse tanta violência e tanta renda percapta, movimentação monetária, logística e um trânsito absurdo. Sei lá... Pode ser que esta pequena cidade da qual já revelou grandes cientistas da literatura, da comédia, das artes plásticas, da música, deixasse de ser tão arrogante.


Mas quem seria arrogante, a cidade e sua estrutura ou aqueles que a constroem, que fazem sobre este solo suas casas, prédios, restaurantes:. O que esta cidadezinha tem de tão especial q faz com que agrestinos como eu não queiram sair tão fácil. Ganhar o mundo é bom, mas voltar e passar uns 15 diaszinhos sem ter o que fazer em Caruaru é melhor. (Digam isso a Álvaro Lins, José Condé, Banzai, Júnio BArreto, Prazeres) ....

Pra qualquer caruaruense um show a ser visto é nosso principal cartão postal, Uma FAVELA incrustrada no meio da paisagem urbana coberto por nuvens, às 5 da manhã. Nem o Cristo Redentor visto em imagens fica tão bonito. Talvez seja o ar ou será que a Noite Caruaruense que não tem nada para se fazer traga uma certa refrescância desértica para um dia de extremo mormaço.

Não sei. Além de problemas de hemodiálise, o forró, desvirtuado forró, fará caruaru ser palco midiático novamente. Mas como Caruaruense tenho que criticar. Se vê o Recife trasmitido por putas (TV's) e jornais um lixo só. Mas Caruarucity.... Powrra... A educação é um processo cultural, de cultura somos cheios, mas santos de casa não fazem milagres, então FUDEU. A cidade pareçe o terro baldio do vizinho, onde jogamos tudo lá. Lixo em todo lugar.

É bom que para este espetáculo a cidade possa mostrar oq eu tem de bom.... e não mostrar como deixamos nossos quintais.

A foto do Lixo.... Devo por enquanto. Prefiro ainda mostra o que a cidade tem de bom.

Escutando: Superjoint Ritual
Notadepédetexto - Novo grupo político no poder. Mostrem pra quê vieram ... Até agora, como caruaruense, ouvi mto e vi poco.

Shopping Novo, quem sabe um cinema, patinação no gelo, algum restaurante marrommeno, se Deus quiser um teatro, um espaço para exibição de curtas, um buteco. Está nascendo tudo que nós queremos. Quem sabe::

Um Brasil em P&B - Dualidade

(Clique na imagem para ampliar)

A cultura de um povo é feita pela sua diversidade. Diversidade marcada por suas diferenças que muitas vezes nos trazem semelhanças. Nos tornamos espelhos de outros pelo simples contato de viver. As diferenças que nos unem.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Um milagre..... NADA | Até Nietzsche chorou

Nunca pensei em ser Niilista, também nunca li nietzsche. Mas tenho uma, muito breve, imaginação do que ele pensava.... Claro que um lunático nunca pensará como um filósofo, ou será da mesma maneira, não sei. Mas, assim como nos anos setenta, coisa q também nem eu nem Nietzsche viveu, o ideal the DREAM IS OVER bate em nossa porta novamente, pelo menos pra mim que vos conto essa história .

Um milagre..... NADA.


Trago agora um conceito Niilista, eu acho - Nitch (para os íntimos), diria que não há unidade, fim ou verdade. Tudo torna-se questionável. Mas por quê merda estou falando nisso?? Acompanhei na noite desta terça pra quarta, das 10 da noite às quatro da manhã, um resgate dramático. As circunstâncias levariam qualquer ateu a questionar a física. Mas .... o que dizer quando algumas toneladas de lama, escombros, uma casa em cima doutra, lama, água, temperatura baixa e uma geladeira ficariam em cima de um raquítico garotinho de 5 anos, agrestino por nascência, duro feito pedra e o permitiria ficar vivo por mais de 10 horas até ser resgatado, como um próprio bombeiro falou - Um instrumento de DEUS para retirar Allan dali???

Essa história é bem maior q eu consiga contar.... Afinal das contas estava lá pra registrar o fato e não me emocionar com o mesmo. Mas e o milagre??? Por volta da meia noite 00:00 .... (o deslizamento do barranco foi às 17h) emoção.... Escuta-se uma criança gritando. O choro incessante daquele guri parecia octanagem para os militares do corpo de bombeiros, moradores da localidade complacentes daquela situação.

Devia haver uns 30 homens com enxadas, pás, baldes, mãos, canetas, acompanhando todo o processo. O guri não parava de falar.... durante horas ele falava, gritava, chorava, conversava, devaneava, fazia que aqueles delicados homens brutos arrastassem o que existia entre eles para o salvamento.

Poderia criticar aqui abertamente o estado, pelo pouco suporte aos seus homens, poderia criticar a falta de preparo daqueles que estão no comando, fofalhões, que não foram treinados para liderar e sim para em meio ao tumulto repetir ordens, poderia criticar a medicina (ou o médico do atendimento que não sei nem onde estava), a falta de um helicóptero por não ser permitido voar à noite, criticar, criticar, mas não traria o joven Allan de volta. Já precisei me despedir em vida, de um Allan, e se o nome desse garoto seguir a personalidade dqueles que o possuem, ele deveria ser, com certeza, uma ótima pessoa. Nos deu esperança, nos fez acreditar no milagre. O milagre que talvez não exista. Que seja apenas uma lição para aqueles que acompanham o fato. Tocando cada um de uma forma diferenciada. Cada um com sua resposta, cada um com sua lição.

Até Nitch chorou... algum dia


De um dicionário extraí.
Alan: Significa belo , harmonioso e indica uma pessoa emotiva, que se magoa com facilidade, embora nem sempre demonstre sua tristeza. Prefere exibir sua simpatia para cativar todo mundo que o rodeia.

E Nietzsche..... Na próxima ida a cultura trarei um exemplar desse lunático, já que eh moda fazer isso e daí quem sabe criticarei também o Niilismo.

Notas de pédetexto.
Só pra efeito de comentário.... O local do soterramento da mãe da criança, era onde todos trabalhavam na retirada de allan.
"O homem afeta a natureza, a natureza afeta o homem" - What goes around, comes around.
Texto composto escutando The Final Cut - nada mais apropriado.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Sábado Floyd

Trago mais um relato q dos poucos que lerão, nenhum deles se identificará, mas gostaria de deixar registrado a façanha. A história a mim contada, farei o uso da narração e assim a comandarei como relator e papel de participante.

Era um sábado daqueles. O vapor já tinha feito a correria, ao todo éramos uns 15. Tinha nego de toda cor, tamanho, sexo e tudo que a diversão permitisse. Todos carregando mantimentos, vinho, alimentos, coisas, apetrechos, uma resenha. Conseguimos um carro para levar o som... (Na verdade um paredão). Hugo com toda sua experiência levou o que tinha de melhor. A intenção era de passarmos um final de semana legal... Tipo: chegar no sábado e só sair no domingo à noite. Daí já dava para perceber o que rolaria. O local da festa - casa - se assim podemos chamá-la, em um bairro nobre da nossa capital. A mansão só de suítes tem umas 10(por alguns anos abrigou A secretaria municipal de esportes - serve como referência. Às noites usavamos para brincar de esconder a coisa. Uma brincadeira com um fundo de maldade. um puto corria com a monstruosidade, enquanto os outros putos ficavam feito loucos querendo participar da folia. Outras noites apreciávamos a vista da monótona Capital do Forró.

Mas voltando àquele sábado. O Salão principal foi aberto. Entraram todos, se distribuíram. Alguns se dirigiram para a sauna, onde sobre o mármore rolava algumas corridas anônimas. Pelos quartos, bossais acendiam charutos e incensos para dar bom astral a brincadeira. No vão principal, hugo, joão e eu preparávamos o som. Eu com minha disqueira que foi roubada do palhinho corredor, preparava-me a la Disque Jóckei. Na seleção rolava desde o Drum'n'bass de MD2 até o velho bezerra, cantando histórias sobre a vizinhança. Maiden, Motorhead, Nirvana, soulfly, sepultura - tudo o que viesse era som - e dava o ar trash do drama. Para abrir as comemorações escolhi, em próprio punho o melhor que achei naquela ocasião. Pink Floyd, The wall. Cara...... imagine escutar Floyd num espaço acusticamente perfeito.... Tinha nego dando grito da piscina dizendo bota pra fudê, meu irmão!!! (dods)....

A festa então começara. Os galões de vinho tipo exporchapação, foram abertos e rapidamente distribuídos. O som q deu início ao processo..... Another Brick in the wall.... (Nos sentíamos rebeldes contra o sistema gritando só aquilo que sabíamos. "We don't need no education!!! We don't need no thought control") .... Tochas acessas, o mormaço subindo escadas e descendo escadas, correrias e histerismo de toda aquela galera por estar livres e vivos, curtindo bons.

O DJ acompanhou a mudança de som e soltou na disqueteira a faixa n°12 do disco 1. Lá descendo como um avião com uma peneira em cima a parte 3 gerou sua energia... Vidraças quebram.... tudo muito natural para um som que estrondava destruição em tudo, porém nada no chão. Nossa festa não durou mais que quinze minutos, o pai da dona da casa, que por sinal tem nome de erva, chegou berrando abrindo portões expulsando todos gritando para apagar incêndios botando água no chop de todos e lá saímos ... cabeças baixas, solidão, caixas amplificadas nas costas, trajeto de quase 4 kilômetros e um outro destino, deixar equipamento e correr para as Baraúnas. Não foi o que queríamos, mas ficou a lição. Pra fazer chover não use som de trovão.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Minha puta companheira

Mais uma dessas nostálgicas crônicas da vida de um só ser.

Estrupiado após a labuta diária que se revesa entre disparos, instantes, contas, pranchas, reproduções isométricas e cavaleiras, lá está ela. Isolada em seu mundo, calada, ela se mostra ingênua e pura até o primeiro contato. Da solidão, surge uma precipitação e o despertar de sua elétrica euforia. Carinhosamente a chamo de minha puta. Uma leve carícia em uma de suas partes e ela parece tomar vida. Acorda ao mundo de seu sono negro e profundo e desesperadamente surge a necessidade de desnudar-se. Entregar-se de corpo e alma ao toque.

Entediado, continuo explorando-a. A conheço há muito tempo, mesmo assim, ela ainda se mostra inexplorada e inédita para mim(A palavra inédita é colaboração da estupenda Mylle Valenka). A excitação que surge faz meu humor variar da solidão para o conforto. Essa companheira, carinhosamente chamada de Puta - sei que ela gosta quando a trato assim - se mostra como uma parceria perfeita. Inusitada, extrovertida, pessimista, arrogante, cruel, pavorosa, amante, prazerosa, inteligente, fútil e educativa numa só pancada.

Depois de me aproveitar deste primeiro contato, reencontro-me só. Talvez apenas um banho quente me dê mais ânimo que ela própria. 5 minutos são suficientes. Limpo e parcialmente rejuvenecido, esqueço-a em seu canto. Ela continua a me chamar, desesperada. Canta, me dá notícias de seu dia. Ignoro-a, talvez existam coisas mais interessantes pro momento.

A velha combinação entre tônica e café me destroça. O cansaço diário perde fôlego para algumas horas penduradas na mesma janela que dá de cara para o mundo, meu mundo. Até o enfado se torne maior que a vontade de ver o que a luz me traz. Lembro-me dela, queta, chorosa, isolada em seu próprio universo a me esperar. Acaricio-a novamente, outro toque e ela está lá - altiva e esguia. Preciso deitar-me com ela, pois, sem ela eu não consigo. Minha pouca atenção a deixa isolada a me falar e a me querer. Mesmo assim sem muito contato ela me assiste e me faz dormir. No final das contas que bom que tenho algo assim. Minha puta Tv.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Corrente pra Frente

Galera... recebia uma corrente no mínimo engraçada, mas verdadeira. E sendo assim, não vamos dar vez aos infortúnios e vamos pensar positivo. Então Lá Vai.

Olha a situação da nossa MPB:
- Cazuza e Renato Russo morreram de AIDS;
- Chico Science e Gonzaguinha morreram em terríveis acidentes de carro;
- Marcelo Yuka foi baleado e ficou sem o movimento das pernas e do braço esquerdo;
- Hebert Vianna sofreu um acidente de ultraleve, perdeu a mulher e sofreu danos no cérebro;
- Marcelo Fromer foi atropelado e morreu no hospital;
- Cássia Eller nos deixou, após um coquetel de drogas;
- Raul Seixas bebeu e esqueceu da insulina;
- Tim Maia quase não gostava...

Quem será o próximo?
Ao longo dos anos, o abuso das drogas e do álcool nos tirou: Elvis Presley, Jim Morrison, Janis Joplin, Jimi Hendrix, Brian Jones, John Boham, Kurt Cobain, Bradley Nowell, Sid Vicious, Keith Moon...
Outras fatalidades levaram Ian Curtis, Cliff Burton, Stevie Ray Vaughan, Jonh Lennon, Bob Marley, Rhandy Rhoads, Joe Ramone, Frank Sinatra, Fred Mercury, George Harrison, Marvin Gaye,Charlie Parker,Jaco Pastorius,Nico Assumpção, Tom Jobim, Vinicius de Morais.

AGORA PARE E PENSE:
QUANTO AOS PAGODEIROS, FUNKEIROS, AXEZEIROS, MORRERAM????
- O Beto Jamaica cheira o que o nariz não agüenta e não morre, aquela praga;
- Alexandre Pires enche o rabo de cachaça, sai a toda com o seu carro, mata um coitado no meio da rua, não morre e continua compondo aquelas merdas;
- Xandy e Carla Perez, vão piorar ainda mais o futuro do mundo, tendo outros filhos;
- Netinho, do Negritude Júnior tem voz de viado, rebola como viado, parece viado e tem filho que nem coelho;
- Joelma do Calypso com aquela dancinha horrível;
- Latino pensa que é compositor;
- E o tal do Rodriguinho, o que ele quer com aquela viseira na cabeça?
- E o Cumpadi Washington, tem a maior cara de pinguço de boteco da esquina, um péssimo gosto para roupa, mas comeu a Sheila Carvalho;
- E o pagodeiro Bello, metido com traficante, encomendando míssil anti-aéreo, feio pra caralho ... e só come gostosa.

AONDE O MUNDO VAI PARAR???

Não quebre essa corrente!
Se vc passar essa mensagem para:
*1 pessoa: Morre o Xandy;
*2 pessoas: Morrem Xandy e Netinho;
*3 pessoas: Morrem o Bonde do Tigrão, o Cumpadi Washington, Xandy, Alexandre Pires e o Vavá;
*10 pessoas: Morrem É o Tchan, Alexandre Pires, Vavá, Frank Aguiar, qualquer nome 'dos teclados´, a Kelly Key e o Xandy;
*25 pessoas: Haverá um show de pagode/funk/axé no Afeganistão, em homenagem para o Bin Laden, e ele, para variar, decidirá jogar o avião dos 'artistas´ em cima da casa do Calypso.
*50 pessoas: a Sandy se transformará em uma porra-loca, sairá na Playboy, se tornará stripper de uma boate em Copacabana e cobrará 10 mangos mais uma coxinha com Sukita pelo programa, e seu irmão, o Júnior, mudará de sexo, e passará a se chamar Samantha, e o melhor de tudo: ficará mudo.

CASO VOCÊ NÃO PASSE ESSA MENSAGEM PARA FRENTE, TODOS OS RÁDIOS À SUA VOLTA TOCARÃO ETERNAMENTE ´EGÜINHA POCOTÓ´, ´BABA BABY´, ´MAIONESE´, `CREU´, `DANÇA DO QUADRADO´, ...

**Essa me deu medo!!! Então passei pra frente!!!

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Um Brasil em P&B - Espelho da alma


Costumo repetir o que já ouvi ou vi em algum lugar. Os olhos são a janela da alma. Quantos de nós não possuem estes olhos. Manchados, cansados, abertos e otimistas dentro de outro longo dia de 24 horas ou minutos?

terça-feira, 19 de maio de 2009

Estou assim. Relato de um só ser

Depois de: acordar sozinho de ressaca de noite mal durmida. Ligar a Tv e não ter ninguém a dar um bom dia. Voltar pra máquina quatro horas após tentar dormir alguma coisa. Abrir a caixa de e-mail para vê se algum cristão ou ateu deixou alguma mensagem que não seja corrente. Nada.
Lembra de alguma pendência do dia anterior. É sempre assim. Desenrola a pendência, uma ligação. Não é assunto de extrema importância - Vamo trabalhar cumpadi.


Café da manhã??? Já são quase dez. O estomago avisa, a gastrite reclama, os nervos pedem. Outro copo, digo COPO, de café é sempre bem-vindo. Trabalho. Uma rápida conversa entre amigos é bom, xerose mulheres são sempre bem vindas também, lógico. Fazendo o que gosta o cansaço é menor, isso não tenha dúvida.

Rever amigos, escrever, bate-papo, e-mail-me, msg-me, follow-me, isso tudo aliado a tecnologia acaba deixando nosso dia um enfado. SIm, entre 12:30 e 14:00 tem "quase sempre" um almoço. Até pq é preciso uma composição balanceada de proteínas, vitaminas e outras coisas que nenhuma nutricionista me falou... ainda.

Corre que já tah na hora da facul. Facul. Nunca vi cosatonlindha. E o cara compromissado parece um Burro com aqueles tapa-visão. Fazê o quê neh???? Mas é impossível não perceber o feromônio que exala de todos os cantos. Nada demais. Só são estudantes.

Voltamos pra nossa velha ilha. Tênis, bermuda e trinta minutos de corrida - sozinho - ao velho Serj Tankian, uma profusão de pensamentos. Back to the womb, in the home office - Um monitor é nossa janela. As outras... possuem persianas que só abrem para expor idéias que ultrapassam os éticos decibéis na noite.

Voltando a Terra, trabalhos de facul, conversas anônimas, desenvolvimento de projetos, sonhos acordados, muita música. Os cantos da casa são iluminados. Tv's não param de falar, um incenso deixa tulassi noar, a velha Tônica é quem salva. Até quando o envólucro carnal guentar será assim!!. A cabeça parecendo um laticínio, devaneios e a madrugada com seu incômodo silêncio. Ah sim. Meu Café.... Só mais uma caneca pra acompanhar essa solidão.

domingo, 17 de maio de 2009

Um Brasil em P&B - Espelhos


Inspiradora em essência, essa imagem deu-me a luz que eu procurava. Em cada um de nós existe uma criança dessas. Preocupados, satisfeitos, curiosos, observadores. Tudo em um só momento. Professor Albino, muito obrigado.

domingo, 10 de maio de 2009

Um Brasil em P&B - Nosso trabalho de cada dia


Esta foto capturada em Alcântara - MA mostra como muitos de nós vivemos. Trabalhamos, muitas vezes com alegria, e os frutos são poucos, mas satisfatórios, quando o fazemos com dedicação. Os espectadores sempre acham que nossa posição é mais favorável ou melhor, mas não se mexem para modificar as próprias.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Um Brasil em P&B - Sorriso meu


Fazendo uma cobertura jornalística na bonita cidade de Jataúba me deparei com esta simples imagem de nós mesmos.

Conceituando de uma maneira mto simplória, a antropologia existe para que possamos entendermos o que somos a partir do espelho fornecido pelo “Outro”. Assim me vejo.

A simplicidade de um olhar cansado que percebe tudo o que acontece em volta num mundo que dá muitas voltas.

Quase sai um Filho PF

Um amigo meu me contou a seguinte história e eu achei de relevância divulgá-la, já que o mesmo costuma ler rotineiramente este humilde blog de Crônicas e Críticas da Memória.

Disse ele:
Se minhas sinapses ajudassem eu teria mtas histórias legais pra contar. Mas como meu córtex cerebral anda em baixa e a produção de neurônios não vai lá essas coisas, tenho de me esforçar para lembrar algumas passagens interessantes nessa vida loca.

São JOsé da Coroa Grande, ao todo, acredito que foram uns 18 carnavais na prainha, considerada bairro metropolitano da Capital (do Agreste), eh claro!.

Mas as lembranças da prainha vão além das idas até as piscinas de corais, os carnavais de três dias sem dormir, dos passeios de bugre e fapinhas, eita os fapinhas... nunca pensei que poderia ganhar tanto dinheiro.... e os anos foram passando, quase todos os bairros da cidade já me hospedaram. Nunca nos interessamos em possuir casa na Praia. Aluguel de veraneio tava bom.

A história começa em uma festa de pré carnaval em 1996. Foi lá no auge da explosão hormonal, espinhas, cravos, acnes movimentos repetitivos à direita, à esquerda, paqueras e algumas ficantes, saintes e quem sabe até amantes. Mas nada mto sério. Pagávamos dois reais por uma cerva e não precisávamos de muitas. Era tudo misturado. Comprar um galão de 5 litros de vinho pra tentar perder o juízo era simples.

Mas, naquele alvoroço estávamos, compadre Elias, o vaqueiro, Francisco (que eu descobri doze anos depois que ele está trabalhando na mesma empresa que eu), e mais dois companheiros, um Dodaldo, vizinho meu Toddynho (companheiro de aventuras) e mais algum que não aparece na memória (Reflexos dos problemas enfrentados com THC). Mas tipo... depois de uns rounds entre vinhos cervas a noite foi se desenrolando. Lá pelas tantas tinha uma preta dando uma moleza daquelas. Como todo bom solteiro, resolvi investir na nativa e com pouco papo, boas conversas estávamos colados como se fossemos nascidos um pro outro, mas tipo eu nem sabia e nem sei o nome da guria. (fazê o quê)

Perto de amanhecer estávamos nós... à beira mar, em pé, com apenas um preservativo. O remanescente dos trios que compramos imaginando que HOJE SAI e que de vez em quando chega um amigo se gabando e pedindo um.

Continuando aquela saga da mão naquilo e aquilo na mão ultrapassamos as prliminares e adiantamos o ensaio de uma cópula mais consistente, o que levara a alguns minutos de extremo esforço físico. O corpo aguentara. Novinho, à flor da idade. Bêbado como um cachorro, sem querer ser machista ou algo parecido. Chegava aos finalmentes com aquela moçoila e ficou constatado que não houve a concreta proteção. (Se isso fosse na época de hoje, nego tava com a mão na cabeça aperriado)

Um chau, e quem sabe nos vemos. Não nos vimos. No outro dia ela aparece com um outro conhecido e assim passámos o carnaval. Nao tivemos mais contato. Nem precisou.

Meses depois, um colega comenta q a danada havia inchado, talvez tivesse comido melancias demais para curar a maldita ressaca, talvez não. A dúvida permaneceu por cinco anos e três encontros. Até eu me deparar com aquela mãe de uma linda criança bem mais pretinha que eu. Como na minha família eu sou um dos mais morenos, ninguém, mesmo me vendo continuar veraneando na cidade reclamou o título, passou e até hoje quase eu fiz um filho PF. (quer dizer, um filho Por Fora)

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Desabafo

Achamos que superamos momentos difíceis. Achamos que esquecemos perdas. Sempre pensamos que somos mais fortes do que parecemos. Nunca fomos, somos ou superamos. Achar que os piores momentos ainda virão é tentar falsear a improbabilidade da dor. Dor que não sara, que não some, que se disfarça e se esconde e que ataca quando estamos sós. Vazios, vulneráveis. A pior dor é aquela que devasta por dentro. Diferente de uma oportunidade perdida, ou seria igual. Falar de perda é perder um momento de não falar. O sono após o pesar é o consolo do presente. A falta que nos faz aos olhos não contenta com as poucas fotografias sobre móveis, imóveis. O sono do coma consome. A cor da lembrança é pálida. A vida é como uma manhã de julho. Passa e deixa saudades. Tanto tempo junto pouco tempo só. A falta que teu sorriso deixou, ainda não encontrei na luz rebatida na parede. Meu martírio foi tentar ajudar e decidir. Como ja disse uma vez o poeta. Queria que estivesse aqui. Quando puderes apareces e vem me vê.