sexta-feira, 8 de maio de 2009

Quase sai um Filho PF

Um amigo meu me contou a seguinte história e eu achei de relevância divulgá-la, já que o mesmo costuma ler rotineiramente este humilde blog de Crônicas e Críticas da Memória.

Disse ele:
Se minhas sinapses ajudassem eu teria mtas histórias legais pra contar. Mas como meu córtex cerebral anda em baixa e a produção de neurônios não vai lá essas coisas, tenho de me esforçar para lembrar algumas passagens interessantes nessa vida loca.

São JOsé da Coroa Grande, ao todo, acredito que foram uns 18 carnavais na prainha, considerada bairro metropolitano da Capital (do Agreste), eh claro!.

Mas as lembranças da prainha vão além das idas até as piscinas de corais, os carnavais de três dias sem dormir, dos passeios de bugre e fapinhas, eita os fapinhas... nunca pensei que poderia ganhar tanto dinheiro.... e os anos foram passando, quase todos os bairros da cidade já me hospedaram. Nunca nos interessamos em possuir casa na Praia. Aluguel de veraneio tava bom.

A história começa em uma festa de pré carnaval em 1996. Foi lá no auge da explosão hormonal, espinhas, cravos, acnes movimentos repetitivos à direita, à esquerda, paqueras e algumas ficantes, saintes e quem sabe até amantes. Mas nada mto sério. Pagávamos dois reais por uma cerva e não precisávamos de muitas. Era tudo misturado. Comprar um galão de 5 litros de vinho pra tentar perder o juízo era simples.

Mas, naquele alvoroço estávamos, compadre Elias, o vaqueiro, Francisco (que eu descobri doze anos depois que ele está trabalhando na mesma empresa que eu), e mais dois companheiros, um Dodaldo, vizinho meu Toddynho (companheiro de aventuras) e mais algum que não aparece na memória (Reflexos dos problemas enfrentados com THC). Mas tipo... depois de uns rounds entre vinhos cervas a noite foi se desenrolando. Lá pelas tantas tinha uma preta dando uma moleza daquelas. Como todo bom solteiro, resolvi investir na nativa e com pouco papo, boas conversas estávamos colados como se fossemos nascidos um pro outro, mas tipo eu nem sabia e nem sei o nome da guria. (fazê o quê)

Perto de amanhecer estávamos nós... à beira mar, em pé, com apenas um preservativo. O remanescente dos trios que compramos imaginando que HOJE SAI e que de vez em quando chega um amigo se gabando e pedindo um.

Continuando aquela saga da mão naquilo e aquilo na mão ultrapassamos as prliminares e adiantamos o ensaio de uma cópula mais consistente, o que levara a alguns minutos de extremo esforço físico. O corpo aguentara. Novinho, à flor da idade. Bêbado como um cachorro, sem querer ser machista ou algo parecido. Chegava aos finalmentes com aquela moçoila e ficou constatado que não houve a concreta proteção. (Se isso fosse na época de hoje, nego tava com a mão na cabeça aperriado)

Um chau, e quem sabe nos vemos. Não nos vimos. No outro dia ela aparece com um outro conhecido e assim passámos o carnaval. Nao tivemos mais contato. Nem precisou.

Meses depois, um colega comenta q a danada havia inchado, talvez tivesse comido melancias demais para curar a maldita ressaca, talvez não. A dúvida permaneceu por cinco anos e três encontros. Até eu me deparar com aquela mãe de uma linda criança bem mais pretinha que eu. Como na minha família eu sou um dos mais morenos, ninguém, mesmo me vendo continuar veraneando na cidade reclamou o título, passou e até hoje quase eu fiz um filho PF. (quer dizer, um filho Por Fora)

Um comentário:

Rivaldo Miranda Criação e Design disse...

Porra velho, texto bom! Parabéns cara.