sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Literatura ficcional verdadeira

Estou lendo o terceiro livro da quintologia de Douglas Adams, uma comédia ficcional bacana de ler, já que só fizeram a primeira película do primeiro livro e não obtiveram êxito pela simples questão da ignorância alheia em rir de comédias inteligentes.
Mas fazê o quê?

Este trecho que separei, reintera o título, é ficção, mas parece verdade.. e até ... Aconteceu comigo. Apreciem a literatura.

"Era tarde da noite, é claro.
Tinha sido um dia difícil, é claro.
Uma música suave estava tocando no som, é claro.
Ele estava, é claro, ligeiramente bêbado.
Em outras palavras, todas as condições habituais que levam a um surto de exame da alma estavam presentes. Ainda assim, claramente havia sido um erro.

... Então havia pensado a respeito de qual era exatamente sua posição e o novo choque quase fez com que derrubasse seu drinque. Virou o copo rapidamente antes que algo sério pudesse acontecer à bebida.

Em seguida tomou um outro drinque, para seguir o primeiro e verificar se estava tudo bem.
― Liberdade ― disse em voz alta.
― Não posso lidar com isso ― respondeu ele, soturno, e enviou um terceiro drinque para averiguar por que o segundo ainda não havia enviado um relatório sobre a situação do Primeiro. Olhou inseguro e concluiu.

Jogou um drinque garganta abaixo, penando que este iria encontrar o anterior, onde ambos uniriam forças e fariam com que o segundo tomasse jeito.
Então os três partiriam em busca do primeiro, teriam uma boa conversa com ele e
talvez cantassem um pouco também.

Estava em dúvida se o quarto drinque tinha entendido tudo aquilo, portanto mandou descer um quinto para detalhar o plano e um sexto para dar apoio moral."


Lá pelas tantas....

"O Guia do Mochileiro das Galáxias tinha alguns conselhos a respeito de porres.
― Vá fundo ― dizia o texto ― e boa sorte."


Moral da história... Foi mais ou menos assim que decidi parar de beber.

2 comentários:

Anônimo disse...

Como assim parar de beber? você nunca se livrou e nem vai. Apenas cria pausas regulares e tenta expressa-las de forma finita e natural. Pra quê?
Basta uma leve frustação, que sua velha e oculta vontade o leva a provar o alcool outra vez.
Seria mais honesto consigo mesmo aceitar em vez de camuflar.

biranunes disse...

Camuflagem. Todos usam